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domingo, 8 de julho de 2012

ESTRANHOS




Estranhos


Estamos todos um pouco estranhos!
E a vida é um pouco estranha!
E quando nós encontramos alguém,
cuja a sua estranheza,
é compativel, com a nossa,
isso é estranheza mútua,
e chama-se amor......




Weird!


We're all a little weird! 
And life is a little strange! 
And when we find someone, 
which their strangeness, 
is compatible with ours, 
it is mutual strangeness, 
and is called love ......


Carlos Magalhães

sábado, 7 de julho de 2012

MOMENTOS



Momentos


Quando chegas, brilhas, cegas-me 
Ages, como, se não fosse nada
Despertas em mim, vontades
Provocas o sossego da minha alma,
De uma forma….Provocatoriamente despedurada,
Fico numa arrebatadora letargia,
imposta por esse sorriso predador…
E eu ? o que faço para evitar ?
Nada !  Absolutamente nada !
E quando a hora é chegada
Perdemo-nos no escuro do quarto,
E então num bailado, que não foi ensaiado
Unimos os nossos corpos,
Marcas-me a carne com as tuas unhas afiadas
E dás-me a provar o veneno na tua língua
Em beijos intermináveis,
Por momentos iludes o meu destino
E aqueces-me a alma,
E eu percebo que são….
Momentos , somente simples momentos

Carlos Magalhães

Moments


When you arrive, shine, blind me
Ages, as if it were nothing
Awakened in me, wants
You provoke the quiet of my soul,
In a way .... despedurada provocatively,
I am a sweeping lethargy,
imposed by this predator smile ...
And I? what I do to prevent?
Nothing! Absolutely nothing!
And when the hour has come
We lost in the dark room,
Then a dance, it was not tested
We unite our bodies,
Brands of my flesh with your claws
And you give me to taste the poison on your tongue In endless kisses,
For a moment my fate iludes
And heat my soul, And I realize they are ....
Moments, only simple moments...

Carlos Magalhães


quarta-feira, 9 de maio de 2012

TURBILHÃO


Turbilhão

Luto desesperadamente
para dominar este turbilhão
de sentimentos que
manifesta dentro de mim

Suporto esta maldita espera,
espera por ti imposta
que bate nesta balsa
e massacra , massacra

Entraste em mim
sem dó nem piedade
é certo, eu deixei, eu desejei
era o sonho a ser realidade

Não sei o futuro
nem o rumo a navegar
mas quero muito, muito,
que sejas o sol que vem depois da tempestade

Carlos Magalhães


terça-feira, 24 de abril de 2012

DESENCONTROS DA VIDA

A chuva caía, lenta e compassada, o vento lançava contra mim, folhas tão perdidas quanto eu, mãos nos bolsos, para evitar o frio que se faz sentir, caminho avenida abaixo, o chão molhado, reflete o colorido da cidade, de repente sinto o odor reconfortante de café, do lado esquerdo está um café, olho o nome e penso: é este, entro, o ambiente é muito acolhedor, sento-me numa mesa que está mais ao canto, os meus olhos percorrem o espaço admirando a beleza do seu interior, o empregado aborda-me simpaticamente perguntando o que eu desejava, sem exitação peço um café, que rapidamente me é servido. Numa mesa junto á montra fustigada pela chuva, chama-me a atenção uma bonita mulher que está só, terá perto dos 35 anos, tem um ar ansioso, em cima da sua mesa tem um maço de tabaco que a sua mão vira vezes sem conta, as pernas cruzadas percorrem um constante vai-vem, tem uma revista que desfolha rapidamente sem tempo para ler seja o que for, vezes sem conta espreita na direcção da porta como se esperasse alguém...Sem saber bem porquê fixo a minha atenção neste quadro, passado algum tempo, reparo que um homem se dirige á sua mesa, ela não consegue disfarçar o seu nervossismo, durante o tempo que esse homem percorre o caminho até a mesa, ela passa vezes sem conta a mão no cabelo como que tentando desesperadamente embelezalo, a sua face ruboriza, ao mesmo tempo que não esconde a satisfação da chegada dele. Trocam cumprimentos e conversam durante algum tempo parecendo haver entre eles alguma intimidade, reparo depois que entretanto ele segura as mãos dela, trocam olhares demorados, até que surge o beijo pelo qual ela parecia ansiar durante todo aquele tempo. Passado algum tempo saem os dois abraçados. Não consigo deixar de sentir contentamento pela forma como aquele momento termina. No meio da parede principal da sala está um relógio, sem me aperceber não dei pelo tempo que entretanto tinha passado, e dou comigo a olhar para a porta vezes sem conta, a tentar espreitar pela montra,  os meus dedos cavalgam nervosamente a mesa, o café vai esvaziando até apenas restar eu, até que me levanto,  passo pela mesa da bonita mulher que eu estivera a observar, e esboço um sorriso triste, por quem eu esperava ansiosamente não apareceu.

(Pequena história de ficção)

Carlos Magalhães

quarta-feira, 11 de abril de 2012

ESPERA



Espera
A noite envolve-me
Com o seu manto escuro
Na solidão destas quatro paredes,
Sentado na beira da cama
A tua imagem passa vezes sem conta
No pequeno espaço dos meus olhos,
Tremo o arrepio dos apaixonados
Ansioso, por uma resposta
Soletrada com a palavra sim,
Naquele sublime momento
Levaste-me às nuvens
Agora espero de ti o céu.



Carlos Magalhães





terça-feira, 10 de abril de 2012

IMPREVISTO




IMPREVISTO


Aconteceu assim
Por acaso, sem hora marcada
Apenas coincidência ou destino
E viraste a minha vida ao contrário
Quando fecho os olhos
É o teu sorriso que vejo,
São os frames da noite passada,
Sinal da semente
Que aos poucos se instala
Sim… Vou viver este alegre medo,
o de te esperar.


Carlos Magalhães

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Todos nos lembramos, durante a ultima campanha eleitoral para as legislativas, de Passos Coelho criticar violentamente a politica de nomeações do governo PS, dizia ele, que o seu futuro governo, não faria nomeações para agradar as clientelas partidárias. Como vão longe esses tempos, como diz a sabedoria popular: palavras, leva-as o tempo. A politica de nomeações deste governo em nada tem diferido daquilo que tem sido feito nos últimos 30 anos de democracia, em cada mudança de governo, os boys, do governo anterior, são destituídos para dar lugar aos boys do governo eleito, mais uma vez a história repetiu-se, tudo isto, sob a capa da tão propalada, confiança politica. Acerca das recentes nomeações do governo, para as Águas de Portugal, chega-se ao cúmulo de nomear o presidente de uma autarquia com processos na justiça por dividas, de cerca 7 milhões de euros á Águas de Portugal, pasme-se, para gerir essa mesma empresa, ou seja este senhor passa de devedor a credor enquanto diabo esfrega o olho e livra-se de um imbróglio jurídico. Pergunto, onde está o bom senso desta nomeação ? Não existem outras pessoas competentes para esse cargo, livres de situações que possam criar dúvidas ? Pelos vistos não.


Não queria deixar de assinalar a atitude de Eduardo Catroga que á boca cheia faz questão de anunciar que não abdica dos seus 9 mil euros de reforma, isto apesar de ir para a EDP auferir de um ordenado que ronda os 50 mil euros por mês. Este senhor, foi o mesmo que esteve a cabeça das negociações para o resgate com a Troika. Portanto os sacrifícios mais uma vez não são para todos pois não Sr. Catroga ? Os reformados com pensões miseráveis que façam os sacrifícios, para que os parasitas como o Sr. Possam continuar a acumular fortuna.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

LIBERALIZAÇÃO DO DESEMPREGO EM PORTUGAL

Temos sido bombardeados diariamente, e desde a algum tempo, com a mensagem do governo, de que a liberalização do despedimento, é condição mais do que necessária, para promover o emprego em Portugal. Numa altura em que todas as previsões, apontam, para o aumento da taxa de desemprego em Portugal, não consigo compreender, e os governantes, também não deram ainda uma explicação satisfatória, de que forma a liberalização do despedimento, pode promover o emprego, Atitude estranha, de quem defende esta medida com tanto empenho. Continuam pois os Portugueses á espera, que o governo nos explique, de uma forma acessível á compreensão de todos nós, de que forma este milagre acontece. A juntar a isso, estão também os motivos que podem justificar esse mesmo despedimento: Entre outros gostaria de salientar, a não concretização dos objectivos previstos... Quem é que estabelece esses objectivos ? Claro que é a classe patronal, que pode a seu bell- prazer, estabelecer os objectivos que bem entender, tendo assim os empregados na mão, Outro motivo pode ser a inadaptação ao posto de trabalho, que também tem pano para mangas quanto a sua aplicação, isto, porque, mais uma vez essa análise, está na mão da entidade patronal. Está mais do que visto, no que isto vai resultar, despedimentos selvagens e sem preocupação com a vertente social, com o valor das indemnizações, a vir para tectos vergonhosos. É esta a politica de emprego deste governo ? Eu até compreenderia, a questão da liberalização dos despedimentos, se o emprego em Portugal estivesse em crescimento, mas nesta altura, não é mais do que cavar a sepultura dos trabalhadores pondo-os a mercê dos abusos de empresários menos escrupulosos. Não queria terminar sem mais uma vez solicitar ao governo que me esclareça de que forma esta liberalização ou facilitação do despedimento, promove o emprego ? Tenho quase a certeza, que nunca teremos essa resposta.