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terça-feira, 30 de outubro de 2007

DIMINUICÇÃO DO INSUCESSO ESCOLAR

Vou continuar com post relativo a situação escolar em Portugal ,por achar um assunto de extrema importância e que dependendo dos bons ou maus resultados influência o futuro do nosso pais. Ao contrário do que me é habitual fiz um copy da noticia do Diário de Noticias .

Governo prevê que tendência de dois anos continue
A taxa média de insucesso escolar do ensino secundário caiu para 25% percentuais no último ano lectivo de 2006/2007, disse a ministra da Educação em entrevista ao DN. Os números divulgados por Maria de Lurdes Rodrigues indicam uma quebra de cerca de sete pontos percentuais (ou seja, 22%) ao longo do último ano lectivo. E em 2004/05, aquele indicador, que estabelece a média para o conjunto dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, tinha-se situado acima dos 33%.Os números dizem respeito às reprovações e não especificamente às saídas precoces do sistema de ensino, vulgarmente conhecidas como abandono escolar. E não se referem a nenhum ano em particular, uma vez que o nível de chumbos difere consideravelmente entre o 10.º ano e o 12.º de escolaridade e também consoante a modalidade seja o curso geral ou tecnológico . De acordo com dados do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo, no ano lectivo de 2004/2005, por exemplo, a taxa média de retenção e desistência era de 33,2% no ensino público. Enquanto no 10.º ano as reprovações equivaliam a 30%, no 11.º ano baixavam para 16%, sendo que no 12.º ano, as reprovações subiam substancialmente para os 50,8%.A ministra refere-se aos últimos números como "uma redução histórica, porque pela primeira vez de forma consistente estamos abaixo dos 30%, o que era uma espécie de fatalidade". Agora, acrescentou, com a adesão dos jovens aos cursos profissionalizantes, a probabilidade do sucesso aumenta. Alguns resultados positivos registaram-se também ao nível das saídas precoces do sistema. A percentagem dos jovens dos 18 aos 24 anos que não concluíram o secundário e não frequentava nenhuma acção escolar ou de formação baixou de 39,2% para 36,3, no ano lectivo de 2005/2006. "Isso significa que se mantiveram 30 mil jovens no ensino em 2006." Ainda assim, a taxa de abandono portuguesa é o dobro da média da UE. Para a quebra o abandono escolar tem contribuído o recente esforço de investimento nos cursos de educação formação (CEF) bem como nos cursos profissionalizantes. Como lembra ao DN o ex-secretário de Estado da Educação, José Canavarro, no último ano registou-se um acréscimo de cerca de 23 mil alunos naquelas duas modalidades. "Mas o que importa é saber se mais do que melhorar as estatísticas se estão também a melhorar as aprendizagens."- COM C.C. e P.S.T.

30.10.2007
JOY

12 comentários:

António de Almeida disse...

-A tolerância face ás faltas também fazem parte do combate ao abandono escolar? Daqui a uns anos irão dizer que o sucesso das politicas educativas pode ser aferido pelo número de alunos que completaram o secundário, alguns mesmo sem o terem quase frequentado. Estará Portugal a procurar formar quem? Uma geração de irresponsáveis? Depois dirão que a culpa do desemprego será dos empresários que não aproveitam o investimento feito pelo estado, na formação destes incapazes. Isto não é educar, e demitirem-se, por manifestamente não serem capazes de inverter a situação. Talvez a culpa até seja dos professores, por não terem conseguido motivar alunos a frequentar as aulas. Este modelo de educação está falido, haja coragem para enfrentar a realidade, e mudar de política.

JOY disse...

Boas António ,

Estamos parante aquela máxima -"Olha para o que digo,Não olhes para o que faço" Não estou a ver qual a finalidade desta medida ,nem a ministra se deu ao trabalho de nos explicar,claramente é um convite ao baldanço.

Um abraço
JOY

SILÊNCIO CULPADO disse...

O insucesso escolar não se resolve por decreto. É um fenómeno que tem raízes mais fundas onde o poder não quer entrar. As crianças oriundas dos estratos desfavorecidos, mal alimentadas, com dificuldades de aquisição de todo um conjunto de materiais didácticos, com pais que têm códigos linguísticos diferentes ou de mais baixa cultura, têm dificuldade em ombrearem com as crianças mais favorecidas dos meios urbanos. Agora a forma como o governo quer apresentar resultados para a fotografia isso já é outra história. E mais um embuste como vem sendo hábito.

SEMPRE disse...

Não acredito nada nestas mezinhas caseiras que dão em sucessos escolares milagrosos. Há crianças que têm que fazer enormes percursos porque as escolas fecharam; há crianças que ficam tempos sozinhas em casa porque os pais têm que trabalhar longe e já não têm horários; há crianças que vivem em condições precárias. Essas crianças não podem ter os mesmos resultados que as outras a menos que se arranjem processos milagrosos de fazer crer que somos todos iguais.

quintarantino disse...

Ele há números que, à primeira vista, parecem apontar para um mundo cheio de amanhãs que cantam. Vistos depois com mais acuidade, revelam algumas brechas e fissuras no sistema.

RDSER disse...

Oi Joy....acredito que para que tenhamos bons frutos futuros(me refiro as crianças)o sistema não deve haver falha.
Temos muito que melhorar.

Bjim

NÓMADA disse...

Não acredito nestes "sucessos". São formas de iludir o povo e de mostrar à UE que estamos no bom caminho. Nada mais que isso.

avelaneiraflorida disse...

CARO JOY

Depois dos "últimos" e brilhantes

arrazoados sobre o Estatuto do Aluno...

Deixem-me dar aulas em paZ!!!!
Ao menos isso!!! Eu trabalho com seres humanos...não com estatísticas!!!!!

UM RESTO de Boa Noite!

Shadows in Love disse...

Será que há mesmo diminuição do insucesso escolar??? por vezes tenho dificuldades em acreditar nisso vejo cada calinada gramatical e afins que acho que isso nunca vai ser possivel diminuir...

JOY disse...

R@ser : Eu também acredito nisso mas a conversa aqui é outra.

Nómada e Avelaneiraflorida : Muito sinceramente eu também desconfio muito destas estatisticas ,este post tem como intenção lançar a discussão .

Bom fim de semana

JOY

Unknown disse...

Eu posso garantir que as aprendizagens não têm sido melhoradas.
O que é feito, no terreno, é arquitectar estratagemas para moldar estatísticas que não nos envergonhem no seio da UE.

JOY disse...

Boas Carreira ,

Penso que isso está á vista de toda a gente.

Joy